Imagine Hot com Liam.

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Era meu primeiro dia na escola Westminster, eu tinha sido transferida de Ashville College. Na verdade, “transferida” não era bem a palavra, eu tinha sido expulsa mesmo. Não, eu não estou lamentando, até porque eu fiz de um tudo pra conseguir sair daquele inferno. Depois da minha expulsão, convenci meus pais a me colocarem em uma escola normal. Eles passam a maior parte do tempo fora do país à trabalho, por isso tinham me colocado em um internato, mas acho que agora entenderam que a filhinha deles podia se cuidar sozinha, ou apenas temeram que eu colocasse fogo em tudo se me matriculassem em outra escola desse tipo.
Eu não tinha idéia do que esperar de Westminster, mas de qualquer forma ela representava minha liberdade. 
Depois de ajeitar a papelada na secretaria subi para a sala de aula, as pessoas não pareciam muito simpáticas, mas eu nem liguei.
Eu não sou o tipo que faz a “novata pobre coitada”, também não sou a “antissocial” da turma, mas eu realmente gosto de ficar sozinha. É que eu não tenho muita paciência com certas pessoas, se me enchem o saco, mando logo se fuder. Assim mantenho o mínimo de idiotas ao meu redor.
A primeira aula tinha acabado e eu ia para outra sala quando vi um grupo vindo na minha direção, eu tinha uma estranha sensação de que conhecia um dos garotos, mas devia ser apenas impressão, já que eu passei minha vida trancada naquele internato.
Eu planejava passar por eles como se não tivesse os visto, mas um dos garotos parou na minha frente.
-Ora, ora, srt. [s/n], quanto tempo.
Agora eu sabia de onde conhecia aquele ser. Ele estudava em Ashville, mas tinha sido expulso também, muito antes de mim. Fazia anos que não nos víamos. Ele estava bem diferente, mas reconheceria aquele tom irônico em qualquer lugar. 
-Payne – eu respondia com o mesmo nível de ironia – achei que estaria livre de você por mais tempo.
Ele deu aquele sorrisinho de deboche.
-O que está fazendo por aqui? Fugiu daquele inferno?
-Pois é, não fui tão eficiente quanto você, mas também consegui ser expulsa. Me transferiram pra cá, mas pelo visto não vai mudar muita coisa, já que os mesmo tipos de idiota frequentam Westminster .
-Hmm, não posso te afirmar nada, já que não sei quem anda frequentando Ashville nos últimos anos – ele dizia como se não tivesse entendido que a indireta era pra ele, eu odiava aquele cinismo – A propósito deixe eu te apresentar meu pessoal… Esses são Harry, Niall, Louis, Zayn e Tracy minha namorada. 
Eles me olhavam com um ar de superioridade e eu dei um sorriso amarelo como resposta
-Galera, essa é [s/n], mais conhecida como “A estranha de Ashville”.
Um dos garotos me examinava dos pés a cabeça com aqueles olhos verdes.
-Cara, mas até que pra estranha, ela é bem gostosa.
-Pode apostar que ela não era assim quando eu estudava lá.
A cada segundo de conversa eu lembrava o quanto odiava aquele garoto, mas eu não podia deixar ele perceber que estava irritada ou seria o meu fim.
-Oh Payne, o mesmo idiota de sempre, só espero que tenha aprendido a se defender sozinho.
A expressão dele mudou, eu tinha pego seu ponto fraco. Desde pequeno, Liam era metido a valentão, mas era o primeiro a correr chorando para barra da saia da professora.
-Hmm, parece que por trás desses novos músculos , ainda mora o frágil Liam Payne, não me diga que ainda tem medo de colheres??? HAHAHA vindo de você não me surpreenderia.
Ok, acho que consegui deixar o Liam com raiva, muita raiva. Mas antes de conseguir pensar no que tinha dito, a namorada dele entrou na conversa.
- Hey garota, deixa meu namorado em paz!
- Aaah que graça Payne, você passou de nível, ao invés da professora e da mamãe, agora é a namoradinha quem te defende. Own já é quase um homenzinho HAHAHA Agora saia da minha frente ou homenzinhos rolarão pela escada como da ultima vez que nos encontramos. Acho que você não quer passar vergonha na frente dos seus amigos neah?
Ele me olhava com ódio, mas não disse mais nada.
-Era o que eu imaginava.
Deixei aqueles idiotas pra trás. Eu sabia que seus amigos iriam bombardeá-lo de perguntas e a menos que inventasse uma bela desculpa, teria que contar o vergonhoso episódio em que apanhou de uma garota. Eah, acho que me livrei de mais um idiota.
Depois dessa conversa ele não falou mais comigo, mas estava sempre me encarando. Enquanto ele se mantivesse distante, pra mim era indiferente.
Mas infelizmente a gente estava na mesma turma de biologia, ele sentava umas três carteiras atrás da minha. E o nosso convívio se resumia em eu fingir que ele não existia e ele me fuzilar com os olhos. Até que um dia uma bolinha de papel aterrissou na minha mesa “Me encontra na saída” era o que estava escrito, não estava assinado nem nada, mas eu tinha certeza que era dele. Eu simplesmente amacei o papel de novo e arremessei no lixo. CESTA!
No fim do dia fui pro estacionamento da escola, eu já estava dando partida na minha moto quando aquele ser chamado Liam Payne surge na minha frente.
-Eu achei que tivesse mandado você me encontrar depois da aula [s/n]
-E eu “acho” que não obedeço suas ordens.
Dei a partida e sai tirando fina dele. Realmente aquele garoto era um idiota se achava que eu ia encontrar ele depois da aula. É cada uma que me acontece.
Cheguei em casa, como sempre meus pais estavam viajando e eu podia ficar sozinha. Ela era velha, grande e afastada de tudo, meu pai tinha herdado dos meus avos. Por mais que eu não tivesse passado muito tempo nela, era ali que eu me sentia segura, eu podia abaixar a guarda e ser eu mesma, aquela casa era meu porto seguro. 
Joguei minhas coisas no sofá e subi pra tomar um banho que durou horas, era reconfortante a sensação da água quente escorrendo pelo meu corpo, como se meus problemas fosse embora como vapor.
Coloquei um babydoll e desci para comer alguma coisa, enquanto o mundo desabava em forma de tempestade lá fora. 
A cozinha estava iluminada apenas pela luz que vinha da rua e dos relâmpagos, juntei tudo que achei na geladeira e comecei a preparar meu lanche quando ouvi uma voz ao pé do ouvido.
-Gostei do figurino.
Meu coração parou, eu sentia como se meu sangue estivesse congelado nas veias. Não podia ser real, aquilo tinha que ser uma alucinação. Mas não era. Me virei e dei de cara com Liam Payne. Eu simplesmente não tinha reação, ele estava tão diferente, se ele já era gostoso com aquele uniforme ridículo da escola, agora com essa jaqueta de couro, sem palavras pra descrever.
Enfim o sangue volteou ao meu cérebro e eu pude sair do transe.
-Garoto o que você esta fazendo aqui? Sai da minha casa AGORAA!!! – Eu empurrava ele cozinha a fora, mas ele era mais forte que eu, estava deixando ser empurrado e quando cansou da brincadeira pegou meus braços com força e prensou na pia.
-Eu disse que ia falar com você depois da aula, não disse? 
Eu mais uma vez sem reação, não respondi nada.
-Pois é, o que você não entendeu é que eu não te dei a opção “não me encontrar”. Só lamento que você tenha escolhido o modo mais difícil.
-Como você entrou aqui? – e dizia entredentes. Minha vontade era matar aquele garoto.
Ele me soltou e deu aquela risadinha de superioridade.
-Aqueles anos em Ashville não foram de todo inúteis, aprendi muitas coisas lá, entre elas arrombar fechaduras. Lamento informar mas a sua foi uma das mais fáceis que eu já abri.
-O que você quer aqui garoto?
- Eu achei que aquele nosso primeiro contato em Westminster não foi dos melhores, então eu queria conversar com você, tirar aquela primeira impressão.
-HA-HA-HA eu não acredito no que eu estou ouvindo, é isso mesmo produção? Peraí, você me segue até em casa, arromba minha porta, me força a falar com você, pra mudar uma primeira impressão? Realmente, você é muito retardado Payne.
-Eu já falei, foi você quem escolheu o modo difícil.
Ele falava tudo tão calmo e com aquele tom irônico e eu já estava ficando histérica, e o pior, aquele sorrisinho estampado no rosto dele me dizia que ele já tinha percebido. Então tentei falar o mais calmo possível.
-Payne, porque você não faz igual a mim, você finge que eu não existo e eu continuo te ignorando?
- Por que eu gosto de desafios – ele me dizia aquilo segurando meu queixo, me forçando a olhar pra ele. Eu tinha que juntar todas as minhas forças pra conseguir sair daquela espécie de hipnose que ele me submetia.
- E por acaso a sua namorada sabe que você anda invadindo casas alheias??
-O que a Tracy sabe ou deixa de saber não é problema seu. Aliás, se você continuar querendo saber tanto sobre a minha vida eu vou acabar achando que você ta afim de mim.
- HAHAHA nem nos seus sonhos mais selvagens. – Desviei dele e me virei para a pia pra continuar fazendo meu lanche.
-Tem certeza? – ele dizia aquilo no meu ouvido.
Eu podia sentia a barba por fazer roçando no meu pescoço, os dedos dele subindo até a minha nuca, eu não raciocinava mais direito quando ele puxando meu cabelo me virou para ele.
-Olha no meu olho e diz que você não quer. Fala.
Mas o que ele estava fazendo era golpe baixo, enquanto perguntava ele subia a mão pelas minhas coxas até minha intimidade, inconscientemente eu gemi, e aquela era a resposta suficiente para ele.
Ele me puxou pra mais perto em um beijo intenso, com uma mão tirou do caminho tudo o que estava no balcão e me sentou ali. Ele já tinha tirado a jaqueta e jogado em algum lugar. Eu levei a mão à barra da sua camiseta, nos separamos apenas pelo tempo dele retira-la. Ele olhou nos meus olhos, mas não disse nada, apenas me beijou como se nossas vidas dependessem disso, não tínhamos palavras, era só fogo, talvez todo aquele ódio tinha se resumido naquilo. 
Ele tirou meu babydoll e começou a massagear meus seios, e eu esquecia do mundo enquanto ele me dava leves mordidas e chupões.
Desci do balcão e o empurrei contra a parede, ele me olhava com malícia enquanto eu arranhava seu abdômen. Ajudei ele a se livrar das calças e comecei a chupa-lo, nunca imaginei que um dia ia ouvir Liam Payne gemendo meu nome, mas era exatamente isso que estava acontecendo, o que me deixava ainda mais excitada. Ele me levantou, me passando pra parede onde ele estava, já tinha entendido, agora era a vez dele. 
Ele mal tinha começado e minhas pernas já estavam bambas, eu tinha que reconhecer, ele era bom no que fazia. Depois, ele me pegou no colo e me levou até a sala.
Ele me deitou no sofá, pegou uma camisinha em cima da mesinha do centro (peraí, não tinha uma camisinha ali antes, maas deixa queto) e a colocou. Ele se deitou em cima de mim e introduziu seu membro, começou lento, mas logo foi ganhando a velocidade, eu enroscava minha mão em sua nuca e ele sussurrava coisas sujas no meu ouvido, como diria Georgia Rose “He had a dirty mouth”. Cheguei ao orgasmo um pouco antes dele, os trovões abafando nossos gemidos. Ele descansou a cabeça em meu peito e eu podia sentir seu coração batendo. Sem mais nem menos ele me beijou e saiu para cozinha.
Demorei alguns minutos para ir atrás dele, quando cheguei lá ele já estava vestido, não me disse nada, e eu apenas o observava, ele pegou a jaqueta de couro de cima do fogão, jogou sobre os ombros e veio na minha direção.
- Não me contrarie da próxima vez [s/n], a não ser que tenha gostado do “modo difícil” – Ele me puxou pra mais um beijo – Mas algo me diz que nos veremos em breve. 
Ele me deixou pra trás, ainda processando tudo o que tinha acontecido e saiu porta a fora no meio da tempestade.

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