Don't Say Goodbye- Capítulo 06

Don't Say Goodbye
Capitulo 06

(Seunome On)

Cidade de Londres, 06:00 da manhã, terça-feira, 4 de Fevereiro.

Acordei com dores pelo corpo, provavelmente pela posição em que me encontrava: perna esquerda para fora da cama, cabeça pendendo para mesmo lado da perna esquerda, e o resto do corpo por algum motivo ainda permanecia na cama mesmo que em uma posição nada confortável. Me arrumei e aí veio a pior parte, as dores se intensificando. Gemi e tentei me espreguiçar. Mais uma tentativa que me causou mais dor. Merda!

Respirei fundo e me levantei com cuidado, mas como já dito anteriormente, merda! Assim que estava de pé fui direto para o banheiro e fiz minha necessidades básicas, saí do mesmo enrolada em uma toalha e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo. Andei até meu closet atras de alguma roupa, quando a encontrei coloquei em cima da minha cama e peguei a primeira lingerie que vi. Depois de vinte minutos me arrumando, estava finalmente pronta, peguei meu material e desci rumo a cozinha.

Mal cheguei na porta da cozinha e ouvi meu pai com meu irmão conversando.

- Eu não quero saber, Benjamin. Eu não quero perder a minha menininha como perdi a sua mãe.
- Pai você não vai perde-la, isso só vai acontecer se você a impedir de realizar o sonho dela...
- A minha resposta ainda continua sendo a mesma.
- Tente pensar. Ela provavelmente vai voltar a ser a nossa menininha, pai.
- Não é não, Benjamin!
- Mas pai...
- Eu já disse e odeio ter de repetir, mas vou fazer para ver se você entende. Ela não vai ter a minha autorização para participar do The X Factor.

Não ouvi mais nada. Apenas senti uma vontade imensa de chorar. Como ele podia me negar isso? Eu nunca pedi nada a ele. Isso é tão injusto! E sabe o que eu fiz? Chorei? Não, fiz completamente o oposto, engoli o choro e entrei na cozinha com o maior sorriso que eu poderia ter.

Ben- Bom dia pirralha!- revirei os olhos em relação ao apelido, assim que olhei para o meu pai lembrei da conversa e a vontade de chorar voltou, mas não ia chorar, não mesmo.
Eu- Bom dia, mas o que tem de bom??- perguntei e suspirei.
Luke- Credo filha! Que bicho te mordeu hoje?- perguntou meu pai e logo me dando um beijo no topo da cabeça.
Eu- Nada!- respondi seca. Peguei o cereal e o leite que estava em cima da mesa.

Já deu para perceber que eu resolvi comer cereal pela manhã e meu irmão me olhou com uma cara de desconfiado. Dei de ombros e comi rapidamente, assim que acabei subi as escadas correndo para escovar meus dentes. Após escovar os dentes voltei para a cozinha e Benjamin ainda comia, revirei os olhos e sai da mesma, fui para a sala e peguei meu material, caminhei até a porta, dei uma olhada para trás precisamente para o corredor que dava acesso a cozinha e saí de casa.

Andava tranquilamente pela rua de cabeça baixa, não me importava nem um pouco em esbarrar em alguém ou acabar sendo atropelada, só queria que aquela incompreensão passa-se. Meu pai devia me apoiar e não tentar me proteger de algo que não aconteceu, mas não importa se eu passar para a fase da audição no The X Factor eu iria fazer e já sei com quem posso contar...

Infelizmente meu corpo se chocou contra alguém e como previsto fui parar no chão, mas levei a pessoa junto comigo, pois como reação eu segurei em algo. Como disse algum físico maluco- que não lembro o nome- Toda ação, tem sua reação.

Meu corpo doía mais que hoje cedo e ainda tinha de aguentar essa pessoa em cima de mim.

Eu- Da para sair de cima! Você pesa.- falei tentando empurrar essa pessoa, mas parecia que ela não se mexia. Então resolvi olhar para o rosto dessa pessoa. Surpresa. Era como meu resumia. Quando ele voltou? Por que voltou agora? O que ele queria?...muitas perguntas, mas nenhuma resposta e a probabilidade de eu querer pergunta-las eram nulas. Instintivamente entrei em defensiva.- Sai logo de cima de mim, caramba!- praticamente gritei.
xx- Quanto tempo, Seuapelido!- falou se levantando e estendendo a mão para me ajudar, mas recusei grosseiramente empurrando a mão dele e me levantando sozinha.

Percebi que ele não estava sozinho ao seu lado havia dois outros garotos. Os encarei, os conhecia de algum lugar, mas onde? Devo ter feito careta, pois o loirinho riu.

Xx- Sim, eu sou o Justin Bieber.
Eu- Ah! Agora explica o fato de eu te conhecer de algum lugar.
Justin- Esse ao meu lado é o Austin.- falou ele apontando para o moreno ao seu lado direito.
Eu- Prazer conhece-los, mas tenho que ir.- anunciei e olhei no meu relógio. Putz! Estou bem atrasada, já são 07:05.- Merda! Estou atrasada. Tchau!- falei e pronta para sair correndo, mas ele me segurou pelo braço.- Pode me soltar?
xx- Posso te dar uma carona, afinal vamos estudar juntos novamente.- falou me soltando e dando de ombros.
Eu- A não! Isso já é demais.- falei e olhei para o céu. Drama? Magina!- Pai, eu sei que não sou a melhor filha da face da Terra, mas me livra dessa, por favor!- após fazer essa pequena cena, vi Justin e Austin gargalharem alto e Josh revirar os olhos.- Vamos logo vai. A minha primeira aula é química e digamos que prova surpresa sempre reina no "primeiro" dia de aula.
Josh- A professora Débora ainda faz isso?
Eu- bufei- Sim.
Austin- Então vamos.

Por alguma sorte consegui entrar na escola, agora entrar na sala já era outra história. Mais como tenho uma mente brilhante e ainda vou conquistar o mundo- tenho que parar de assistir "Pinky e o Cérebro"-.

Levei eles até a secretária e dei uma desculpa ao diretor que me deu uma autorização para entrar na aula. Dei um até logo pro Justin e pro Austin que apesar de terem um idiota como amigo, eram simpáticos e legais.

Fui para a minha sala e antes de entrar ou bater na porta, respirei bem fundo. Assim que o fiz bati na porta e esperei por resposta que logo veio como um: "Entre!". Abri a porta e entrei, atrai vários olhares sobre mim.

Professora- Está bem atrasada, mocinha!
Eu- Já sei desse fato.- falei e revirei os olhos.
Professora- Posso saber o motivo?
Eu- Não, mas vou deixar o diretor lhe responder essa.- alguns alunos se seguraram para não rir e pude perceber meu querido rival sorrindo. Ah Diogo! Como eu gostaria de te derrubar, mas ao mesmo tempo lhe entender.
Professora- E o que o diretor tem haver com isso?
Eu- Talvez você devesse apenas ler.- falei entregando o bilhete a ela. A mesma leu, revirou os olhos e bufou. É ela também me odeia. E eu apenas respirei fundo.
Professora- Sente-se e não atrapalhe a minha aula.- falou ela colocando as mãos no rosto. Dei de ombros e me sentei em meu lugar, no fundo da sala. Passei pelos garotos que havia conhecido no dia anterior e dei um bom dia que foi retribuído.

A professora, logo, voltou a explicar alguma coisa na qual eu não prestei atenção nenhuma. Só fui prestar atenção em algo, quando o diretor seguido por Josh, Austin e Justin entraram na sala. Esse ultimo fez as garotas gritarem e darem suspiros para ele. Confesso que se a diretora não tivesse ali estaria rindo nesse exato momento. Como essas garotas podem ser tão vulgares? Devo confessar que mesmo não sendo nenhum amor de pessoa, não sou vulgar, sou uma moça de família. Mais a quem estou querendo enganar desde que aquele traste resolveu quebrar meu coração, eu resolvi deixar de ser a boazinha da família e me tornei a ovelha negra.

Diretor- Estes são: Josh Bertolazzo, Austin Mahone e Justin Bieber e a partir de hoje eles farão parte da nossa escola e da turma de vocês. Entendido?- ele perguntou e como resposta ouviu uma chuva de "sim".- Aqui eles são alunos e não famosos, quero que entendam isso de uma vez por todas. E professora sobre a Seunome, não se preocupe ela não vai aprontar nada, certo querida?- perguntou olhando para mim, fazendo com que todos da sala me olhassem.
Eu- Sim senhor!- falei e revirei os olhos. Josh me olhou confuso. Coitado! Mal sabe que eu mudei. Não sou mais o anjinho no paraíso, eu fui expulsa do mesmo e me tornei uma anja caída. Essas comparações são bem interessantes.

Assim que o diretor saiu, os alunos puderam conversar normalmente ignorando a professora, Justin foi mandado se sentar ao meu lado por enquanto, Austin ao lado de Josh também no fundão. E só faltava uma única coisa...

Diogo- 'Sim senhor!'- Ah! Esquece, não falta mais. Falou ele com a voz afetada.- Quem vê acha que a "Troublemaker" é tão educada, isso tudo é só por causa dos alunos novos?- perguntou me olhando.
Eu- É comigo?- rebati com uma nova pergunta. Irônica? Sim, claro!
Diogo- É claro! Com que mais seria?- perguntou fazendo com cara de óbvio.
Eu- Sei lá! Talvez com as suas 'negas'?- perguntei e dei um sorriso sarcástico. Ouvi alguns alunos falaram coisas como: "Ora! Não deixava.", "Dormia sem essa!", "Vai deixar por isso mesmo?" e etc.
Diogo- Você faz parte das minhas 'negas', gatinha!- falou e deu uma piscada.
Eu- Credo! Saí dessa.- fiz careta e arranquei risada de alguns alunos, até da professora.
Diogo- Você ainda vai correr atrás de mim...- falou convicto, mas eu o interrompi.
Eu- Só se for para te dar um pé na bunda ou te bater...- fiz uma pausa e continuei com um sorriso de canto.- de novo!

Pronto! Esse foi o estopim para altas gargalhadas. Infelizmente, os atos a seguir se tornaram confuso até para a minha mente.

Diogo- Ha Ha Ha...morri de rir. Ainda não sei como não lhe meti a porrada ontem...- fingiu que estava pensando.
Eu- Para com isso...
Diogo- Isso o quê?- perguntou me interrompendo e se levantando, enquanto eu apenas me arrumei na minha carteira já que antes estava praticamente deitada nela.
Eu- Para de tentar dá uma de galo! Isso não combina nem um pouco com você.- falei com calma.

Ele praticamente voou na minha direção e bom, ele conseguiu me dar um tapa no rosto. Na hora senti meu rosto arder, mas não deixei barato e fui pra cima dele. Os outros alunos juntamente com a professora estavam estáticos. Quando Diogo ia me dar um murro dessa vez alguém o segurou, me levantei rapidamente para dar uma boa surra naquele garoto, mas me seguraram também. Olhei quem o segurava e vi ser Niall e um garoto com cabelos castanhos e olhos também da mesma cor. Já quem me segurava era Zayn e o Ha..Harr...ah é! Harry. Respirei bem fundo e pedi para que me soltassem, mostrando que estava calma.

Eu- Diogo?
Diogo- O que você quer?- falou entre dentes.
Eu- Esta vendo meu rosto com esta, certo?- ele apenas bufou e eu entendi aquilo como um sim.- Saiba que isso nunca mais vai acontecer. E eu posso apostar que isso jamais vai acontecer, senão...- deixei a frase no ar.
Diogo- Senão o quê?
Eu- Pode ter certeza que ninguém vai me segurar.- falei com determinação e dei um sorriso meio que sombrio.
Diogo- Não tenho medo de você, anjo!
Eu- Devia ter... -dei outro sorriso sombrio.
Diogo- Não, eu não devia e não devo ter medo de você.
Eu- Tem certeza, anjo?- perguntei séria até demais.

Toda aquela tensão foi quebrada quando o sinal anunciou o final da aula, a professora ordenou que eu e Diogo a seguissem até a sala do diretor, resumindo estou bastante ferrada.

A música do Olly Murs com o Flo Rida, Troublemaker, nunca fez tanto sentido em toda a minha vida. Isso que eu só tenho 16 anos e já fui a sala do diretor, umas 300 vezes a essa altura eu já sabia o nome de todos que trabalhavam na direção da escola e, consequentemente, já era conhecida. Eu poderia dizer que isso tudo é culpa do Josh, mas todos temos escolha e a minha foi mudar, só que para pior.

Quando chegamos na sala do diretor, ele me olhou com cara "Estava demorando, mas o que houve com o seu rosto?". E eu apenas bufei, entrei na sala e me sentei na cadeira de frente pra ele sem ser convidada, enquanto a professora narrava todo o ocorrido. Após o relato o diretor dispensou a professora e começou com os berros sem necessidade, algum tempo depois ele ficou em silencio deu uma suspensão para Diogo, e expulsou o mesmo da sala dele na hora, já eu levei uma ocorrência. Agora a sessão sermão na Seunome vai começar.

Diretor- Eu não sei mais o que fazer com você...
Eu- Sei que estou errada, mas não vou me defender nem tentar contornar a situação. Simplesmente, eu desisto!- após falar abaixei a cabeça.

Outro silencio se iniciou.

Diretor- Quem é você e o que fez com a Seunome?
Eu- Desculpa, mas não entendi!
Diretor- Sabe por que eu te admiro e te defendo tanto?- perguntou ele e eu neguei com a cabeça.- É por você nunca desistir. É por você mesmo estando no meio da maior tempestade nunca deixa de sorrir e sempre pensa nos outros mesmo que isso acabe com a sua felicidade. É por você ser incrivelmente meiga e carinhoso e mesmo se fazendo de forte por causa de tantas coisas que você já passou ainda consegue sorrir. Sei que não sou nada além de um mero diretor, mas te considero uma filha. Então te peço para nunca perder esse sorriso e que nunca desista de nada.- falou ele e assim que terminou me abraçou, afinal eu estava chorando.
Eu- Obrigada! Acho que era o que eu precisava ouvir isso, mas que essa cena aqui...- falei apontando para eu chorando.- nunca saia dessa sala.

Começamos a rir e o sinal tocou, mas mal sabia se era para a próxima aula ou para o intervalo.

Diretor- Melhor você ir para o intervalo.
Eu- Verdade e obrigada!
Diretor- Não há de que.

Sai da sala da direção e como meu olhos deviam estar inchados e vermelhos pelo choro, as pessoas ali me olhavam estranho, mas também podia ser pelo fato de ter o desenho de cinco dedos juntamente com uma mão inteira desenhada no meu rosto. E como não estava muito afim de receber certos olhares cobri meu rosto com o cabelo, tive de soltar o rabo de cavalo que havia feito mais cedo.

Antes de chegar ao grande pátio, dei uma passado em um dos banheiros femininos que havia na escola apenas para lavar o rosto, mas me arrependi amargamente. Meu rosto, ao menos o lado acertado, esta doendo muito e a água gelada só piorou a situação causando uma dor de cabeça terrível.

Respirei fundo e fui em direção ao grande pátio, por incrível que pareça atraí vários olhares. Já devia saber que a essa altura do campeonato todos os alunos já deviam estar sabendo do ocorrido entre mim e o Diogo, bando de fofoqueiros. Passei pela mesa do Niall e do Louis séria, na qual ambos perceberam, passei pelo Justin, Austin e Josh que fizeram menção de falar comigo, mas quando perceberam que eu não estava afim de conversa apenas observaram. Me sentei ao lado de Benjamin sem pronunciar uma palavra qualquer.

Ben- Primeiro: por que você não me esperou?- começou ele me olhando.- Segundo: O que aconteceu dessa vez?- perguntou e suspirou.- Terceiro: O que vou ter que fazer agora?
Eu- Vê se me erra.
Ben- Não fala assim comigo.- falou irritado.- E me responda.
Eu- Estava afim de ficar sozinha depois da conversa que ouvi entre você e o pai.- respirei fundo e ele me olhou surpreso.- Não faz essa cara de surpresa. Dessa vez a minha briga com o Diogo foi longe demais, levei uma ocorrência e...- não consegui terminar, pois minha voz falhou. Estava com uma vontade imensa de chorar, mas não podia e nem devia chorar ali.- Não quero que você faça nada, me promete isso?
Ben- Depende. Você vai continuar falando?
Eu- Vou.
Ben- Então, eu prometo.- demorei para falar alguma coisa e ele se irritou mais.- Seja lá o que for não deve ser tão ruim.
Eu- Tem certeza?- perguntei levantando o rosto e mostrando meu olho esquerdo inchado e roxo, juntamente com a marca de uma mão no meu rosto, precisamente do lado esquerdo.

Ele ficou em silêncio e colocou a mão no meu rosto, mas por causa da dor me afastei rapidamente.

Ben- Eu vou matar aquele desgraçado.- falou se levantando. Eu ia deixa-lo ir, mas só queria ir pra casa no momento e dormir, sem ter que cuidar de algum machucado que Ben poderia arranjar por causa de uma briga. Então segurei seu braço.
Eu- Você prometeu...!- falei baixo e suspirei.
Ben- Antes de saber que esse canalha bateu em você.- falou com a voz alta, atraindo vários olhares curiosos sobre nós.
Eu- Dá para apenas ficar quieto do meu lado?- perguntei alto também. Quem não conhecesse acharia que éramos namorados.
Ben- Na verdade...
Xx- Não.- olhei quem era e o melhor amigo do meu irmão e zagueiro do time da escola.
Eu- Não se intrometa, Dan.
Dan- Claro que me intrometo. Você é a irmã do meu melhor amigo e a minha irmãzinha, não vou deixar essa passar barato.
Ben- Marcel, Dan, Kevin e Lucca, vamos?- perguntou se soltando bruscamente da minha mão. Os caras então se levantaram na hora.
Eu- Se você fizer isso, me esqueça! Eu não estou brincando.- falei olhando em seus olhos.
Ben- Moramos na mesma casa.- falou com cara de óbvio.
Eu- Você vai mesmo quebrar a promessa que me fez?
Ben- Vou. Ele e nem ninguém vai te bater, eu não faço isso, nosso pai não faz isso, então não vai ser um estranho como o Diogo que vai te bater.- falou e se afastou.

A única coisa que não queria era chorar, mas acabei deixando as lágrimas saírem de meus olhos. Pensa Seunome, pensa. Já sei....

Sai correndo pelos corredores da escola. Eu tinha que impedir aquilo de acontecer, afinal eu conheço meu irmão muito bem para saber do que ele é capaz quando esta com raiva ou algo do gênero.

Cheguei no armário do zelador e, literalmente, arrombei a porta. Peguei dois esfregões, três vassouras, dois baldes e sabão em pó. Hora de voltar a ser a criatividade em pessoa. Para conseguir transportar tudo aquilo peguei o carrinho do zelador. Sabia que ia encontra-los na quadra de futebol, então fui até lá. Acho que cheguei tarde demais, pois Benjamin estava quase voando no pescoço de Diogo.

Enchi os baldes com sabão e água, usei os esfregões para fazer um pouco de bola de sabão. Coloquei as vassouras de modo que fizessem algum pateta tropeçar, os esfregões mergulhei no sabão e usei para chamar a atenção dos bobões brigões.

[...]

Aqui estou eu de novo na sala do diretor.