Just One More Story - Capítulo Um

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SeuNome P.O.V's

Fevereiro de 2005
Era a primeira vez no qual eu tinha uma festa de aniversário. Estavam todos os meus melhores e únicos amigos reunidos. Olhávamos para o delicioso bolo que Eloá fez especialmente para mim. Eu estava feliz, eu finalmente tinha conseguido uma coisa no qual eu sempre quis em toda a minha vida, uma família. Agora, eu tinha muito mais que uma só família, eu tinha amigos e um namorado maravilhoso. Eu não queria mais nada, apenas que isso continuasse e que não fosse apenas um sonho bobo.


Harry: Agora é a hora em que você faz um pedido.

Sorri para Harry e assoprei as velas que estavam em cima do bolo. Eu desejei apenas uma coisa: Que a minha vida continuasse do jeito que está, dias felizes e sorrisos ao invés de lágrimas. Niall me abraçou quando todas as velas estavam apagadas. Sorri com aquilo e o abracei. Fazia cerca de um ano e meio que minha vida começou a mudar, fazia cerca de um ano e meio que ela começou a fazer sentido. Mas antes, irei explicar melhor como tudo aconteceu.

-17 anos antes-

Pelo que me falaram, era uma noite fria de sábado, quando fui deixada no orfanato. Meus pais me deixaram de propósito, eles tinham condições de cuidar de mim, eles apenas não me queriam. Coisa que não é estranho para mim, passei a minha vida toda sendo ignorada, humilhada e invisível para os olhos das pessoas. A dona do orfanato queria livrar-se de mim logo, mas vendo que as pessoas não me queriam, ela me colocou para trabalhar duro. Eu costurava cem peças de roupas por dia, para uma pequena garotinha de seis anos, era muita coisa.

Além de me obrigar a trabalhar em outros serviços mais pesados, sua filha sempre arrumou uma oportunidade para me humilhar e me envolver em encrencas. Houve uma vez que ela havia me acusado de ter roubado o seu colar preferido, isso foi quando tínhamos dez anos de idade. A mãe da garota havia achado o colar embaixo do meu colchão, e eu, como uma pobre criança inocente, não fazia a mínima ideia de como aquilo foi parar em meu quarto. 

Eu: Mas eu não roubei isso!
Sra. Morrison: Chega! – Ela gritou. – Desde o dia em que chegou neste orfanato você só me trouxe dor de cabeça. E eu entendo o motivo de seus pais terem de abandonado, eles sabiam que você seria uma pequena marginal. – Senti lágrimas teimosas quererem cair dos meus olhos. – Não se faça de coitada, eu conheço muito bem você.
Eu: Por favor não me manda ir embora! – Implorei. – Eu não tenho para onde ir.
Sra. Morrison: Não, eu não vou fazer isso. Tranquem-na em seu quarto, e só a deixem sair quando estiver no décimo oitavo ano de vida.
Eu: O quê?
Sra. Morrison: E se isto se repetir, eu irie trancá-la até o seu fim.

Aquele foi o pior dia de toda a minha vida. Os seguranças me arrastaram até meu quarto e o trancaram, eu não tinha para onde fugir. Com o passar do tempo, as coisas só ficavam piorando. As janelas do meu quarto foram tampadas, a porta de madeira se tornou de ferro, e eu fui acorrentada. As pessoas que passavam pela porta riam de mim e diziam que eu merecia estar ali, e o pesadelo só ficava pior com o passar do tempo.

Eu: Por quanto mais tempo eu vou ter que esperar?

Olhei para o telhado no qual continha uma pequena brecha, o que me dava a visão perfeita do céu. Eu me esquecera de como o céu era lindo, eu não me lembro de como é pisar na grama e sentir os pingos da chuva tocando a minha pele. Aqui tido era um sonho para mim, um sonho no qual eu nunca mais iria realiza-lo. Pelo menos era o que eu achava. Eu não sabia mais quanto anos eu tinha, eu não sabia nem o meu nome direito. Minha mente só se concentrava em arrumar algum jeito de fugir dessa prisão, de ir embora sem ter que me preocupar com ninguém.

Já era noite quando abriram uma pequena brecha da porta, era por onde eles me entregavam comida e água. Sabendo o que receberia, me levantei e fui até a porta, peguei a minha comida e a garrafa d’água e me sentei no chão novamente.

Segurança: Parabéns, você vai finalmente receber uma visitinha nessa sua vida miserável. Só espero que você não os mate depois. – Não entendendo sobre o que aquele segurança estava falando, dei de ombros e comecei a comer. Era a única coisa interessante que eu fazia, comer e ficar pensando no dia em que poderei sair daqui.

Continua...
. Sei que esse capítulo foi pequeno, mas é o que tinha. Postarei mais tarde. 
Espero que gostem de mim e das fanfics que pretendo postar aqui.
Um beijo! 
Stéfane Moreira 

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