Don't Say Goodbye - Capitulo 09




[...]

Estava perto de casa quando uma mão grande me segurou pelo braço, dei um grito, mas minha boca logo foi tapada e eu fui arrastada até um beco que havia ali perto. É claro que eu me desesperei.

- Calma! Por favor, eu não irei lhe fazer mal.- falou a pessoa.

Quando eu olhei quem era não acreditei. Como o JOSH poderia me assustar desse jeito?

Se bem que eu não podia e não devia esperar coisas boas vindo dele. Acho que nunca senti tanto medo. Ao menos até aquele exato momento.


Olhei em seus olhos pela primeira vez e percebi que todo o medo que eu tinha de me apaixonar por ele novamente, havia sumido. Eu sempre que o olhava nos olhos, me via perdida e completamente hipnotizada. Mas agora, eu estava livre. Finalmente poderia seguir com a minha vida. Afinal como é possível uma garota que mal tem 17 anos completos já ter sofrido tanto?


- Depois de todo esse tempo... eu ainda sou apaixonado por você!- falou ele me soltando com delicadeza. Ele ainda era apaixonado por eu? Impossível!- Eu sei o que você está pensando e não é impossível.- então eu cruzei meu braços e o olhei incrédula.- Tá' eu sei que errei feio....
- Muito feio!- o corrigi.
- Eu só quero que você me escute e depois se não quiser mais falar comigo eu irei entender. Pode ser?
- Pode sim, mas não vamos ter essa conversa na rua.
- Quer ir para onde?
- Para a minha casa, mas não hoje porque meu pai e Ben não irão sair.
- Então quando?
- Amanhã, mas agora eu preciso ir. Estou atrasada!

Então virei as costas e si andando. Realmente eu estava atrasada. Hoje, depois de uma boa conversa e promessas que não sei se seria capaz de cumprir ao meu pai, ele deixou eu me inscrever no The X Factor.

Quando vi que já estava longe de Josh, comecei a correr loucamente pela calçada.

[...]

Finalmente em casa. Meu peito subia e descia rapidamente. Eu tentava controlar a minha respiração, mas estava um pouco complicado.

Após cinco minutos, já estava praticamente recuperada, então entrei em casa.

Não havia ninguém na sala, passei na cozinha e nada, dei de ombros e fui para o meu quarto. Chagando no mesmo, larguei minha mochila da escola em um canto qualquer, fui até o meu closet para pegar uma roupa limpa, assim que a peguei, fui para o meu banheiro.

Me despi e abri o registro do chuveiro fazendo com que a água saísse do chuveiro. Esperei que a água ficasse na temperatura que eu gosto e entrei debaixo d'água. Comecei a me lavar. Passei shampoo em meu cabelo, massageie o mesmo e enxaguei, fazendo o mesmo processo com o condicionador. De banho tomado, desliguei o registro do chuveiro e me sequei na minha toalha. Depois de seca comecei a me vestir.

Finalmente estava pronta e ansiosa.

Sai do meu quarto e desci as escadas. Ao final dela, encontrei meu pai e irmão sorrindo para a minha direção. Terminei de descer as escadas e parei na frente do meu pai que me abraçou com força.

- Você está linda, minha filha!
- Obrigada pai!
- Vamos?- perguntou meu irmão.
- Vamos!- respondi animada.

Saímos de casa rumo ao nosso carro. Chegamos ao mesmo, meu pai destravou o alarme e as portas, logo ele entrou no mesmo juntamente com meu irmão. Eu, por hora, dei uma olhada ao meu redor, sorri e entrei no carro.

Meu pai instantes depois ligou o mesmo e deu partida, em direção ao Lyceum Theatre no West End de Londres onde ocorreria a primeira fase do programa, a audição para os produtores. Só de pensar nisso, meu coração acelerou.

Infelizmente pegamos um trânsito terrível e parecia que aquilo não iria melhorar tão rápido. Então fiz a única coisa possível no momento, esperei.

[...]

Já fazia duas horas que estávamos parados no mesmo lugar e só faltava uma hora para o final das inscrições para a primeira fase. Não tinha opção, então....

- Já chega!- exclamei tirando meu cinto de segurança.
- Tá louca garota?!- perguntou meu irmão olhando para trás com a mão no peito, em cima do coração. Provavelmente, ele havia levado um susto e se eu não estivesse tão atrasada teria zoado ele por isso.
- Não, ainda! Mas eu vou andando.
- Nem pensar!- falou meu pai.
- Pai, com esse trânsito eu jamais vou chegar lá!
- Você não vai sozinha e ponto final.- decretou ele.
- Eu vou com ela, pai.
- Se for assim, tudo bem.

Dei um sorriso enorme e sai do carro. Meu irmão saiu do mesmo e juntos caminhamos até o local certo.

Andamos um bocado e meus pés estavam me matando. Também quem manda estar andando de salto alto em plena avenida?....Finalmente havíamos chegado ao teatro e estava lotado. Arregalei meus olhos e meu irmão colocou seus braços em meu pescoço. Acho que tentava me consolar, do mesmo jeito, não iria desistir, não agora que cheguei tão longe.

Tirei o braço dele do meu ombro e caminhei até o final da fila.

Após um longo tempo de espera os portões foram abertos e uma equipe bem simpática começou a notar os dados de todos os presentes no local, para depois lhes entregar um número de ordem. Aquilo era bem legal até. Minha vez se aproximava rapidamente, ao menos, para que havia ficado um bom tempo na fila era bem...rápido.

Acho que em meia hora eu estaria na frente do cara que provavelmente me atenderia.

30 minutos depois....

- Olá! Como você está?- perguntou o cara.
- Olá! Vou bem e você?- perguntei educadamente com meu irmão ao me encalço.
- Estou bem. Meu nome é Dickson, mas me chame de Dick.- falou ele estendendo a mão direito em minha direção.- Me fale sobre você, docinho!
- Prazer Dick. Eu sou Seunome Hunt, mas me chame de Seuapelido, tenho 16 anos e vou fazer 17 em julho. Este poste ao meu lado é meu irmão mais velho, Benjamin ou Ben.- falei apertando a sua mão. Me irmão apenas acenou com a cabeça,
- Gostei de você. Espero que passe pelos produtores, pois eles são um saco.- disse ele rindo.
- Estou nervosa.- dei um sorriso fraco, enquanto ele fazia minha ficha e logo depois colando um papel adesivo, em minha barriga, que continha o meu número de inscrição. Número: 400417.
- Não fique, pois isso atrapalhe. Apenas pense que ele estão pelados, isso ajuda!- falou rindo e me fazendo o acompanhar.
- Obrigada!
- Não há de que, docinho! Agora, é só você seguir em frente, depois que entrar no teatro você vai ir para os bastidores e deverá ser chamada lá, ok?
- Ok. Novamente, obrigada!- agradeci caminhando em direção ao caminho que ele me indicou.

Fiz todo o percurso informado e dei de cara com Simon Cowell sorrindo para eu e outras nove pessoas. Acho que entrei em choque, porque arranquei muitas risadas ali dentro. Meu irmão havia ficado sentado nas poltronas de frente para o palco, pois como ele disse: "Vai ser mais fácil e legal ver você travar daqui mesmo!", queria mata-lo, contudo ainda precisaria dele vivo.

- Vamos se aproxime, mocinha! Eu não mordo.- falou Simon sorrindo.
- Ah...claro!- falei após chocalhar a cabeça para voltar a realidade. Andei até ele, ainda não acreditando naquilo.
- Eu sou o Simon, mas acho que você me conhece depois daquela reação.
- É...!- foi p que consegui dizer arrancando mais risadas e fazendo o mesmo me abraçar.
- Não sou tão mal assim. Então, quem seria você?- me perguntou ele depois de me abraçar. Ele me abraçou e agora quer saber quem eu sou? Acho que vou desmaiar. Se concentra, garota! Responda o cara agora, anda!
- Desculpa...- dei um sorriso tímido.- Meu nome é Sunome Hunt, mas me chame de Seuapelido ou de Seunome.
- Prazer conhece-la! Você deve estar se perguntando do por que da minha presença, certo?- apenas assenti positivamente.- Irei lhe explicar em breve, apenas iremos esperar a ultima pessoa entrar.
- Certo!

Infelizmente, demorou mais cinquenta minutos para a ultima pessoa entrar. Felizmente, conheci pessoas novas algumas eram extremamente fúteis como a garota chamada Katrina. Agora com todos reunidos, Simon abriu um grande sorriso e se sentou em uma poltrona no meio da sala, onde dava para ver a todos os presentes.

- A apresentação de vocês serão diferentes da dos outros concorrentes.- começou Simon
- Diferente como?- perguntou um garoto que não recordava o nome.
- Vocês se apresentaram para a minha pessoa e se eu gostar do que vou ouvir vocês passam, se não só próximo ano. Alguma dúvida?- perguntou ele olhando para cada um ali presente.

Apenas neguei com a cabeça.

Uma a uma as apresentações foram feitas. E finalmente a minha vez.

- O que vai cantar?- perguntou Simon me olhando juntamente com as outras pessoas.
- Cantarei Start Of Something Good do Daughtry.- falei e sorri.
- Então comece quando estiver pronta.

Respirei fundo. Levantei da onde estava e peguei um violão começando a dedilhar o inicio da música.

You never know when you're gonna meet someone
And your whole wide world, in a moment, comes undone
You're just walking around then suddenly
Everything that you thought that you knew about love is gone
You find out it's all been wrong
And all my scars don't seem to matter anymore
'Cause they led me here to you


I know that it's gonna take some time
I've got to admit that the thought has crossed my mind
That this might end up like it should
And I'm gonna say what I need to say
And hope to God that it don't scare you away
Don't want to be misunderstood
But I'm starting to believe that
This could be the start of something good


Everyone knows life has it's ups and downs
One day you're on top of the world
Then one day you're the clown
Well, I've been both enough to know
That you don't wanna get in the way when it's working out
The way that it is right now
You see my heart, I wear it on my sleeve
'Cause I just can't hide it anymore


I know that it's gonna take some time
I've got to admit that the thought has crossed my mind
That this might end up like it should
And I'm gonna say what I need to say
And hope to god that it don't scare you away
I don't want to be misunderstood
But I'm starting to believe that
This could be the start


'Cause I don't know where it's going
There's a part of me that loves not knowing
Just don't let it end before we begin


You never know when you're gonna meet someone
And your whole wide world in a moment comes undone


I know that it's gonna take some time
I've got to admit that the thought has crossed my mind
That this might end up like it should
And I'm gonna say what I need to say
And hope to god that it don't scare you away
I don't want to be misunderstood
But I'm starting to believe
Oh, I'm starting to believe that
This could be the start of something good


Yeah yea, the start of something good
Yeah yeah

(Assistam este cover e finjam que é você.)

Terminei a música e sorri, para logo depois colocar o violão no lugar onde estava e me sentar em meu lugar.

Olhei a minha volta pela primeira vez e pude ver muitos olhares sobre eu. Dei um sorriso tímido, alguns retribuíram o sorriso, já outros apenas reviraram os olhos e me ignoraram.

- Seunome?- me chamou Simon. Eu o olhei.
- Sim.
- Quantos anos você tem mesmo?- perguntou curioso.
- Tenho 16 anos, por quê?
- Por nada, mas acho que você tem um grande potencial mesmo sendo tão nova.- apenas assenti e sorri.- Bom, em breve a produção entrará em contato com vocês para anunciar quem passou para a próxima fase. Certo?
- Certo!- responderam todos juntos. Assim que foi autorizada a nossa saída, alguns saíram voando outros saíram calmamente, e eu fui a ultima a sair.

Andei tranquilamente até a saída daquele bastidores para encontrar com meu irmão. Contudo, antes de chegar a saída, que me avisaram , onde encontraria meu irmão fui impedida por uma mulher muito bonita.

- Sei que vai parecer estranho, mas gostei de você!
- Obrigada!
- Só te peço para tomar muito cuidado com a Katrina, pois ela não é flor que se cheire.
- Pode deixar que irei.- e então ela foi embora. Eu fiquei parada no mesmo lugar por cinco minutos inteiros antes de seguir meu caminho. Voltei a andar e dessa vez, não lembro, de como andei tão rápido até a saída. Finalmente, me encontrava fora daquele teatro, de longe avistei meu irmão conversando com alguém que eu não soube reconhecer por estar de costas. Assim que me aproximei melhor pude ver que era meu pai, fiz sinal de silêncio a Ben e me aproximei sorrateiramente de meu pai, o abraçando apertado fazendo com que o mesmo se assusta-se.

- Quer me matar, garota?- perguntou ele com a mão no peito.
- Não, senhor!- respondi batendo continência fazendo com meu pai e irmão rissem.
- Vamos para casa e lá você nos conta como foi a apresentação, sim?- propôs Ben.
- Vamos.- respondeu meu pai, andando na nossa frente.

Caminhamos por pouco tempo, pois logo chegamos ao carro, meu pai destravou a porta, todos nós entramos no mesmo, para logo em seguida meu pai ligar o carro e arrancar com o mesmo rumo a nossa casa.

Confesso que a volta para casa não foi algo tão demorado como a ida ao teatro, durou menos de meia hora.

Saí do carro assim que meu pai o estacionou na garagem, meu irmão entrou correndo. Apenas balancei a cabeça não acreditando em tal ato. Após entrar em casa, a primeira coisa que fiz foi tirar aqueles saltos e me jogar no sofá, para a seguir contar ao dois como foi a minha primeira audição.

Um tempo depois, jantamos todos juntos e resolvemos assistir alguns filmes. Em algum momento posso dizer que dormi profundamente.

[...]

Dia seguinte...

Mais um dia de vida. Dessa vez os raios solares não invadiam o meu quarto pela janela, ao invés disso uma corrente de ar extremamente gélida ocupava o espaço. Me encolhi pelo frio que se instalava cada vez mais em meu ser.

Depois de uns 20 minutos de enrolação me levantei e fui direto até o meu banheiro, fiz minhas necessidades básicas e fui até o meu closet a procura de alguma roupa confortável o bastante para o dia de hoje.

Assim que a encontrei, tirei a roupa do dia anterior do corpo e coloquei a nova, indo logo em seguida em minha penteadeira para dar um jeito em meu amado cabelo.

Após estar pronta desci rumo a cozinha. Chegando lá, me sentei a mesa junto a minha família, comemos tranquilamente e meu pai resolveu que iria levar eu e meu irmão a escola hoje. Terminei de comer e fui escovar meus dentes. Dentes escovados. Peguei meu material e fui até a porta de entrada onde meu irmão me espera, logo estávamos entrando no carro.

O caminho foi calmo. Pude observar perfeitamente bem os flocos de neve caindo em cima de árvores, carros, asfalto e em telhas. Por onde a neve passava deixava seu rastro branco. Em breve, nada mais seria perceptível aos olhos humanos.

Meu pai parou em frente a escola e nos desejou uma boa aula. Saí do carro tranquilamente. Olhei para o céu e um floco de neve caiu em meu nariz, me fazendo rir. Segui caminho. Entrei na escola e pude perceber que ela ainda não estava lotada. Então, fui me sentar onde sempre ficava. Embaixo da grande árvore. Peguei meu livro e comecei a lê-lo.

[...]

As aulas até que passaram rápido. Já estava indo para casa, quando senti uma mão grande e forte me segurar. Olhei para trás e pude ver Josh.

Como eu pude esquecer que iriamos conversar hoje.

- Já sei o que é, então vamos logo.
- Certo!

Fomos a minha casa rapidamente, pois ele invocou de me trazer de carro e como eu não estava com muita paciência acabei aceitando a "carona".

Saímos do caro e entramos na minha casa sem delongas.

- Sente-se!- falei apontando para o sofá.
- Quanta delicadeza.- falou ele revirando os olhos. Eu bufei e me sentei em uma poltrona que havia ali.
- Não enche!
- Primeiramente quero lhe explicar tudo e peço que não me interrompa, ok?
- Ok!
- Eu jamais queria lhe machucar. Mas por uma burrice resolvi fazer uma aposta ridícula com o famoso 'clube da aposta'. A aposta era simples: me aproximar de você, te beijar e depois te dar um pé na bunda. Porém, eu me apaixonei por você e a cada dia que passava eu me apegava mais. O problema era que os outros integrantes perceberam e deram um jeito de eu cumprir a aposta.- respirou fundo ele.- Juro que tentei quebrar a aposta, mas já era tarde demais e quando notei eles já haviam bolado o 'plano b'. Implorei incansavelmente para ele não seguirem em frente, mas depois que eu fiz isso a "líder" enlouqueceu e piorou tudo, fazendo com que você fosse atingida psicologicamente e fisicamente na frente de todo o baile.- percebi que seus olhos estavam marejados, como se tudo o que passei naquele dia o tivesse atingido.
- Eu me lembro de tudo. Até de você rindo junto.- falei com amargura.
- Não!- exclamou ele.- Eu nunca ri daquilo e jamais riria, pois é algo tão banal e ruim que chega a corroer meu consciente todos os dias.
- Afinal, o que você quer?- perguntei de uma vez por todas.
- Deixa eu terminar, ok?
- Que seja!- falei irritada.
- Depois que você saiu correndo, tentei ir atrás de você, mas me seguraram e me mandaram sair da escola e da cidade, senão iriam fazer você sofrer duas vezes pior. Eu não pensei duas vezes antes de ir embora. Me lembro de tentar falar com você durante um mês inteiro, mas seu pai, irmão e tio me proibiram de chegar perto de você novamente, só queria lhe dizer tudo o que estava sentindo e pensando, mas não consegui, então fui embora daqui sem olhar para trás.- depois que ele falou tudo isso olhando em meus olhos, ele desviou o olhar e suspirou, mas logo voltou seu olhar a minha pessoa.- Contudo, a minha consciência jamais me deixou te esquecer e seguir em frente. Algum tempo depois conheci o Austin e o JB. Eles se tornaram meus grandes amigos. Um dia eu estourei e contei tudo, absolutamente tudo o que fiz, eles me ouviram e me aconselharam a voltar para conversar com você.- ele deu um sorriso triste.
- Não quero perguntar de novo.
- Quero o seu perdão e que você volte comigo.

O quê?

- O quê?
- Você me ouviu.
- Não, nós nunca iremos voltar.
- Nunca diga nunca.
- Ainda sim a resposta é não, posso até te perdoar, mas voltar com você? Jamais.
- Eu ainda acredito no nosso "nós", ainda acredito no nosso final feliz, acredito em tudo o que nos envolva. E sabe o por que?- fiz que não com a cabeça.- Porque eu te amo como nunca amei alguém.

Esta bem admito que aquilo que quebrou por inteira, mas não iria ceder. Não posso e não vou cometer o mesmo erro duas vezes.

Dei um sorriso irônico e balancei a cabeça negativamente.

- Eu amei você e isso sim é verdade. Eu posso te perdoar, coisa que eu já fiz faz tempo, Josh. Mas não posso e não vou cometer o erro de voltar com você.
- Por favor!- pediu ele se ajoelhando em minha frente.
- NÃO!- gritei.- Nós não vamos voltar. Eu te perdoo, mas saia da minha vida. Não quero ter você nela de novo. Então, por favor, se retire da minha casa!!
- Certo! Eu vou.- falou ele deixando lágrimas caírem. Aquilo partiu meu coração, afinal nunca vi Josh Bertolazzo chorar. Ele se levantou foi até a porta e a abriu, mas antes de sair virou e me olho.- Quero voltar com você e mesmo que você diga mil e um "não's", jamais irei desistir do 'nós'.- dito isso ele saiu da minha casa. Alguns segundos depois pude ouvir o som de seu carro sendo ligado e arrancando para longe dali.

Aquela conversa foi o estopim. Depois de tudo o que já tinha me feito, do tanto que sofri, ele ainda tinha a cara de pau disso.

Quero voltar com você e mesmo que você diga mil e um não's. Eu jamais irei desistir do 'nós'. Ele acha mesmo que iremos voltar só porque ele quer, nem em sonho.

No momento a unica coisa que quero é ensaiar logo para a peça e segui em frente, já estava na hora de voltar a viver.

Estou cansada de ser alguém que não sou. Meu pai, tio e irmão merecem ter a Seunome de volta.

Pronto! Está decidido








O que acharam?? Comentem!
Beijos e até! xXx


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