Almas Condenadas - Prologo

Prólogo

Um ano tem 365 dias, mas o que é uma noite em tantas noites vividas em um ano? 

Bem... Aquela noite de sexta mudou completamente minha vida.

***

– Me perdoa Jás, eu não queria fazer isso. – disse Louis com a voz tremula em meio a soluços, mas não

 liguei para suas palavras, estava com muita raiva dele naquele momento, não era como nossas brigas tolas

 de antes, aquilo que ele fez não tinha perdão.

– Eu nunca vou ter perdoar Louis William Tomlinson – meu grito ecoava por toda igreja, em uma fração de

segundos todos que estavam ali naquele momento ficaram em silêncio olhando em minha direção.

– Calma Jás. – disse minha irmã me acolhendo em seus braços.

– Minha Jás. – gritou. – Me perdoa. Por favor.

– Nunca. – gritei. – Eu te odeio. Eu te odeio. – Falei em meios a soluços até que senti meus joelhos 

tocaram o chão, minha irmã me abraçou de lado.

Como o ele pode ter feito isso?  Eu devia ter percebido aquelas saídas estranhas, suas desculpas

esfarrapadas, seus estouros por nada. Aquela conversa de ontem, como eu não percebi nada de estranho,

sou uma tola mesmo, sempre caia naquele pequeno brilho em seus olhos que me deixava sempre boba e

sempre caia em seus encantos. Ele era a razão do meu sorriso, agora ele é a razão do meu ódio.

– Você disse essas palavras que eu nunca imaginei que você diria – disse Louis enquanto era levado pelos 

 policias para fora da igreja, mas eu não olhei para aquele rosto que me fez tão feliz e ao mesmo tempo tão 

triste.

Eu deveria ter executado as palavras da minha irmã “ele quebra um bilhão de corações”, mas fui uma tola

por acredita naquela voz encantadora. Agora eu nunca vou perdoá-lo, nunca.

Está pequeno, mas isso é só o prólogo, os capítulos serão enormes.